domingo, 23 de agosto de 2009

OBESIDADE NÃO!



A obesidade, em geral, é definida como o acúmulo excessivo da gordura corporal, associada a problemas de saúde, trazendo, por conseguinte, prejuízos ao indivíduo.

Entre os fatores de risco que se destacam nos quadros de obesidade estão os ambientais, sociais, culturais, genéticos, metabólicos, socioeconômicos, psíquicos. Ela pode ser endógena ou exógena, sendo que a última é responsável por 90% dos casos de obesidade.

Dois fenômenos histológicos são importantíssimos a serem analisados: a hiperplasia (aumento do número de células do tecido adiposo), e hipertrofia, que é o aumento do diâmetro das mesmas. A hiperplasia é mais característica quando o indivíduo é criança, bem como nos períodos de crescimento. Enquanto que o aumento do diâmetro das mesmas se dá mais quando o indivíduo é adulto. Clinicamente, essas células (adipócitos) estão presentes em números exagerados, o que faz com que as dimensões corporais aumentem.

Dentre os principais sintomas, estão o aumento da circunferência total da cintura ,do Índice de Massa Corporal (IMC) e das dobras cutâneas . Segundo a Organização Mundial de Saúde, ela pode ser classificada com obesidade grau I, II e III, dependendo do IMC.

A distribuição de gordura pode ser variável, sendo que as principais são a obesidade andróide (gordura mais acentuada na região do abdome) e a ginecóide, quando a gordura se distribui mais na área dos quadris. A primeira traz mais riscos ao paciente que a segunda, como por exemplo, risco de Acidente Vascular Encefálico, Diabetes, Osteoartrose, Hipertensão Arterial, e Infarto do Miocárdio.


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