A doença de Paget é uma perturbação crônica do esqueleto na qual algumas zonas do osso crescem de modo anormal, aumentam de tamanho e tornam-se mais frágeis.
Esta perturbação pode afetar qualquer osso, embora com mais freqüência se apresente na pélvis, fêmur, crânio, tíbia, coluna vertebral, clavícula e osso da parte superior do braço (úmero).
Em condições normais, as células que destroem o osso velho (osteoclastos) e as que formam o novo (osteoblastos) trabalham em equilíbrio para manter a estrutura e a firmeza do osso. Na doença de Paget, os osteoclastos e os osteoblastos tornam-se hiperativos em algumas áreas do osso, aumentando de maneira significativa a rapidez de renovação do osso. As áreas hiperativas aumentam; contudo, a sua estrutura é anormal e, portanto, são mais frágeis que as áreas normais.
Embora a doença de Paget seja, com freqüência, hereditária, não se descobriu qualquer padrão genético específico. Algumas evidências sugerem que uma infecção viral pode estar envolvida; contudo, desconhece-se a origem da doença.
A doença de Paget é habitualmente assintomática. Contudo, podem aparecer sintomas, como rigidez das articulações e cansaço, que se desenvolvem de forma lenta e subtil. Pode manifestar-se como uma dor profunda, por vezes intensa, que piora à noite. O aumento dos ossos pode comprimir os nervos (aumentando desse modo a dor) e levar a uma deformação óssea. Em certas ocasiões, a doença de Paget provoca o desenvolvimento de uma artrose dolorosa nas articulações adjacentes.
Os sintomas variam em função dos ossos afetados.
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